João Burse, o técnico de R$ 3 milhões

*Nos anos 70 era comum assistir uma série que se chamava ''O Homem de Seis Milhões de Dólares''

- Uma série sobre o ciborgue Steve Austin, interpretado pelo ator Lee Majors. No Brasil a série se denominou ''O Homem de Seis Milhões de Dólares ou  Homem Biônico''. 

-A série era na época costumeiramente reprisada pela Rede Bandeirantes. O programa se baseou no livro Cyborg de Martin Caidin de 1972, que se tornou um best-seller, com três sequências: Cyborg II: Operation Nuke, Cyborg III: High Crystal, e Cyborg IV. 

-A série foi antecedida por três filmes de televisão, de 1973, e é inspirado nessa série que esse intrépido e incauto blogueiro assina esse artigo: $

*Motivo plausível para não dispensar Burse do comando técnico do Cianorte FC: 
-Time que está ganhando, $, não se mexe: *Com Burse no comando do Leão do Vale, o clube obteu um reforço financeiro de R$ 3 milhões pela participação da Copa do Brasil 2021, na opinião deste blogueiro esse é um motivo para manter Burse no comando do Leão do Vale. Este é um feito inédito na curta história do clube, haja vista que nenhum outro treinador logrou tal êxito, e a ''ajuda financeira $ '' é sempre bem vinda. 

 

O paulista João Batista Donizete Dressler Burse está no Cianorte desde a temporada passada, teve na atual temporada muitas dificuldades para dirigir o Leão do Vale no estadual, Copa do Brasil e no Nacional da Série D. 

-Treinador teve passagens na base de Palmeiras e Vitória antes de assumir seu primeiro desafio em um clube profissional no Cianorte FC.
 Burse foi importante para o Leão do Vale em 2021, pela segunda vez na história do clube paranaense, o Cianorte chegou na terceira fase da Copa do Brasil onde acabou caindo diante do Santos. 

- Entretanto, nada que diminuísse a importância que teve, principalmente, a bonificação financeira obtida com um valor de R$ 3 milhões adicionais no orçamento para 2021, números de acordo com publicação da Isto É. 
-Jovem e inovador Burse é um exímio estrategista tático, um estudioso do futebol moderno.


 



*Este intrépido e incauto blogueiro sairá sempre em defesa de qualquer treinador que não logrou êxito em uma determinada campanha, ele não está no topo da hierarquia piramidal, o responsável direto é o ''cartola maior'' e nunca o técnico em se tratando de futebol ou qualquer outro esporte coletivo. 

 - A administração moderna assevera que uma desvantagem do modelo piramidal é o fato de o poder ser delegado de cima para baixo, ou seja, alguns esquemas de aprovações são instituídos para controlar as decisões. 

O resultado é que as pessoas que estão no topo da hierarquia acabam centralizando o fluxo de informações. 

 *Quem vê o futebol sempre fica abismado com o talento dos profissionais. É uma enorme exibição de talento físico e técnico, que cativa todos que estão assistindo. Contudo, ao apreciar o produto finalizado, é normal negligenciar um pouco todo o trabalho que os jogadores fizeram para chegar lá. Isso começa desde muito cedo, nas categorias de base. Mas, por que esse aspecto do futebol é tão importante? 

O nome já diz ''base'' nada prospera sem a base, o alicerce. Reta final de Copa São Paulo, e sempre uma velha cobrança vêm à tona com todas as forças. 

-Os discursos por todos os lados são sempre muito parecidos: "O que adianta ter a competição, chegar nas finais, se os caras não usam a base? Tem que usar a base!". 

- Por vezes, no calor da emoção, em ver tantos bons valores em campo, acabamos por abusar de um clichê que chega até a ser simplista e perdemos a oportunidade de elevar o nível com discussões mais profundas sobre este problema que vem prejudicando muito o futebol brasileiro nos últimos anos. 

- O ensino-treino nas categorias de base do futebol compreende um processo de construção em longo prazo e deve considerar conteúdos voltados para especificidade do futebol, bem como conteúdos relevantes para a formação integral dos jogadores. 

 O objetivo principal desse estudo foi identificar e analisar a concepção e as estratégias dos treinadores no processo de ensino-treino nas categorias de base do futebol para o desenvolvimento de conteúdos específicos e para o desenvolvimento integral dos jovens jogadores. 

- A investigação caracteriza-se como um estudo de caso de cunho qualitativo e as informações foram obtidas a partir de fontes disponíveis na literatura sobre o futebol, a formação de atletas e a concepção sistêmica. Os dados empíricos foram coletados no estudo de campo por meio da entrevista semiestruturada. 

-Considerando a transição do cenário formativo dos jogadores de futebol brasileiros, da ?rua? para o clube de futebol, foi realizado primeiramente um estudo teórico centrado na organização do clube, que ressaltou a interação dos processos de gestão com o modelo de jogo da equipe a partir da concepção sistêmica. 

 - A construção do modelo de jogo condiciona-se a relações mais distais, como os processos de gestão dos diferentes setores do clube, mas também sustenta-se nas relações mais proximais, como as ações defensivas e ofensivas, táticas e técnicas e que têm ocorrência no processo de ensino-treino. 

 - Essa estruturação quando direcionada para a proposta pedagógica de ensino-treino nas categorias de base do futebol deve apresentar princípios, balizadores e particulares para cada etapa formativa e também pressupostos, estimulando a atuação autônoma do jogador nos momentos de imprevisibilidade. 

 - Emergindo no campo prático verificou-se que o estabelecimento dos princípios de jogo ocorre de maneira geral através de jogos, mas também acontece a partir de exercícios analíticos e os princípios priorizados sustentam-se na manutenção da posse de bola e na pressão na bola. 

 - A concepção dos treinadores embora sustentada no treinamento tático, também resguarda-se no treinamento técnico de forma fragmentada. O desenvolvimento de habilidades centradas no futebol sobrepõe em elevada proporção às habilidades centradas no atleta, mostrando que a formação integral do jogador é vista com pouca relevância no clube de futebol. 

 - Portanto, conclui-se que a concepção sistêmica atribuída no clube de futebol tende a aproximar as ações nos diferentes setores, facilitando a organização da proposta pedagógica, da disposição dos princípios de jogo nas diferentes etapas formativas, sua operacionalização e priorização. 

 - Tais ações tendem a influenciar a concepção dos treinadores com relação aos aspectos táticos e técnicos, saindo de uma visão fragmentada para um pensamento complexo, bem como atribuindo maior importância para a formação integral dos jogadores. -

Todo esse preâmbulo desenvolvido e estudado por esse incauto e intrépido blogueiro serve como direcionamento do sentido dialético que propõe pensarmos se um treinador com experiência duradoura no futebol de base poderá trabalhar em categorias superiores, os ditos profissionais, sem nenhuma dificuldade que comprometa o trabalho que lhe descurtina como um desafio, claro que o tema dessa postagem é o treinador João Burse. 



 -João Burse, antes de chegar em Cianorte  teve passagens na base de Palmeiras e Vitória antes de assumir seu primeiro desafio em um clube profissional. Teria ele a inexperiência  do contato com atletas ''veteranos'' esse foi o grande problema para Burse entrosar melhor  o time e definir um padrão de jogo ? 


-Perguntas não faltam ! Não é hora de uma ''caça as bruxas'' nem tudo foi perdido, a participação rentosa na Copa do Brasil foi o ponto positivo, nem tudo foi tão ruim.

 -É sabido que ele fora treinador de futebol de base antes de assumir o desafio de treinar um time profissional, o  treinador João Burse já está na listas dos técnicos que passaram pelo Leão do Vale, pela segunda vez na história do clube paranaense, o Cianorte chegou na terceira fase da Copa do Brasil onde acabou caindo diante do Santos. 

 -Entretanto, nada que diminuísse a importância que teve, principalmente, a bonificação financeira obtida com um valor de quase R$ 3 milhões adicionais no orçamento para 2021. 

- Infelizmente o Cianorte teve uma participação apagada no estadual e no nacional da Série D, o que deve pesar na decisão de mantê-lo no cargo ou não; 2022 já se avizinha e é prática no Leão o início das atividades para a próxima temporada ainda em novembro. 
                         Aguardemos ! 

''O futuro é pródigo, como uma barata numa parede branca'' 


- PS: ''Esse intrépido e incauto blogueiro não tem nenhuma aversão ao trabalho do técnico João Burse a frente do Leão do Vale, pelo contrário, esse blogueiro acha que Burse é um bom técnico, talvez não seja ele o técnico ideal para o Leão, pelo menos nesta sorumbática e sonolenta temporada pandêmica
 e distópica ao mesmo tempo'' 

   😑*Magno Moreira 07/10/2021 -   21:41h, 

  🙄*Atualizado em 20/10/2021 as 21:11h.

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