A Foto Que Virou Saudade - Ademir Alcântara, em Cianorte ninguém jogou mais que ele

- Ademir, uma  das apostas de João Bola; não é só o Ademir que apadrinhado por Bola, conquistou até o futebol europeu, aconteceu quase o mesmo com com o Rogerio do Lago, o gringo da Penafiel, outro cianortense que''lapidado'' por João Bola foi um profissional da bola no Inter, no Botafogo - SP e também no futebol europeu  
😆*( [nota desse intrépido e incauto blogueiro] )*

Ademir Bernardes de Alcântara, mais conhecido como Ademir Alcântara (Mandaguaçu - PR, 17 de dezembro de 1962), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meia, viveu e cresceu em Cianorte - PR, cidade que aprendeu amar, tem como apelido  Franguinho, assim é mais conhecido na Capital do Vestuário. Em 1984, jogando pelo Pelotas (RS), foi o artilheiro do Campeonato Gaúcho, o que lhe valeu a contratação para jogar no Internacional.  
          *Ademir a esquerda com a camisa do Pelotas

-Era um meio de campo clássico; habilidoso  de drible fácil e ritimo cadenciado, dono da meia - cancha, voluntarioso, jogava mais para o clube do que pra torcida - objetivo e craque, aliava tudo ao mesmo tempo dentro das quatro linhas, guerreiro, diferenciado, faltam adjetivos para defini-lo melhor, deixou torcedores orfãos por onde veio, fez e foi! ''Marcou uma época''

-Após fazer ótimas campanhas no futebol português e uma breve passagem pelo Mogi Mirim/SP Ademir Alcântara foi contratado pelo Coritiba para voltar a jogar em sua terra natal. Em 1995 Ademir Alcântara foi vice campeão paranaense e vice campeão brasileiro da Série B, sendo decisivo na campanha que finalmente devolvia o Coritiba à elite nacional do futebol. 

Ainda foi vice do paranaense em 1996, jogou a Copa do Brasil, mas não seguiu no clube para o Brasileirão daquele ano, tendo optado por deixar os gramados.

               


       - Em Cianorte ninguém jogou mais que ele     


   *A história de Ademir Bernardes Alcântara é engraçada.

- Ela poderia ser roteiro de um filme de sucesso, mas aconteceu de forma paralela, secundária. 

 Ficou – ele próprio - como uma ficção, pois o futebol profissional em Cianorte, sua cidade natal, aconteceu antes dele – o CAFÉ existiu até 72 – e depois dele – o profissional só retornaria em 92. 

 Ademir surgiu e reinou exatamente neste meio tempo, nesta espécie de hiato que existiu na era do nosso futebol profissional, o que não o inclui na memória do torcedor como um grande jogador de futebol, nem na era do CAFÉ e nem na era do LEÃO DO VALE, mesmo sendo cianortense. 

 Uma pena, pois Ademir foi e será sempre o melhor jogador de futebol de Cianorte, contando os nascidos aqui e os que vieram contratados de fora. Não acho possível o Leão do Vale ter um jogador do nível dele. Lembrava muito a elegância de Ademir da Guia, era técnico, jogava de cabeça erguida, era um jogador de nível de seleção e jogou no Benfica, no auge da carreira, com Mozer, Elzo e Valdo que eram jogadores, de fato, da Seleção Brasileira. 

 COMO SURGIU: 

João Vilela, o Bola, tinha o seu time, o Cianorte Esporte Clube, hoje Cianorte Futebol Clube, o nosso Leão do Vale, e volta e meia surgia um menino bom de bola. Em 78 apareceu um que era mais que bom de bola: era craque, na acepção da palavra. Mas tinha uma cabeça esquentada.... 
 *Eu mesmo, Marcão do Cartório, na época jogando no time dos juniores, em 79, pude presenciar inúmeras discussões entre eles. 

-Vi até Franguinho jogar a camisa no chão e ir embora para casa, ante a promessa do Bola de não jogar mais com ele. Mas não tinha como deixar de fora aquela pérola. E Bola foi se moldando, já que não havia como enquadrar a fera. E prometeu que o levaria ao Pinheiros, clube de Curitiba, que mais tarde se juntou ao Colorado para formar o hoje Paraná Clube.

                                            *Por Marcão do Cartório

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