Cristian de Souza é ou não é um técnico retranqueiro?

No ano passado Mano Menezes fez uma declaração um tanto inusitada numa reportagem publicada pela Folha de São Paulo, a declaração foi -  ''Hoje não me incomodo com rótulo de técnico retranqueiro'', mas sobre essa questão de treinadores que optam por um futebol até certo ponto covarde repercutiu muito nessas primeiras rodadas do Campeonato Paranaense e quem esteve na mira do torcedor do Cianorte FC foi o técnico e a torcida com razão  não poupou criticas ao treinador leonense Cristian de Souza que apesar da vitória diante do Maringá no derby da quarta rodada, entrou com uma escalação defensiva abrindo mão de começar o clássico da moda com Xavier e Paulinho no time titular que iniciou o prélio, escalou um time mais defensivo, o que irritou a torcida até os 42 minutos da segunda etapa quando Madalena redimiu Cristian e toda diretoria do Cianorte FC ao sofrer penalty e converter a penalidade dando a primeira vitória do Leão do Vale no estadual. 

Com tudo isso acontecendo o atacante Frontini tem sido cobrado em demasia por gols, que ainda não saíram de seus pés ou de sua cabeça, meu editor acaba de me lembrar de um detalhe que sempre faz a diferença, do modo que o Cianorte FC tem jogado dificilmente teremos uma jogada construída para a finalização de um atacante com as características do argentino Frontini, para ele finalizar necessário que a bola chegue ate ele em boas condições.

Mas a questão que não quer se calar no coração desse intrépido e incauto blogueiro é ''Cristian de Souza é ou não é um técnico retranqueiro?'' Deixo que cada um que está lendo esse artigo responda por si a questão! 

PS - Jogar com uma formação mais retranqueira num jogo isolado não quer dizer que o treinador que optar por esse modelo tático seja um treinado retranqueiro, cada jogo é uma história e requer modelos táticos diferenciados, me lembra meu editor o jornalista Marlon Felipe Sales de Moraes que faz questão de acompanhar todos os artigos que eu redijo em meus blogs!


                                    Magno Moreira e Marlon Felipe Sales de Moraes