Patrocínio e gestão esportiva, a arte de equilibrar - se entre dois extremos

O Governo do Estado realiza anualmente as etapas estaduais dos Jogos Abertos, Juventude com o objetivo de fortalecer a cultura corporal e as práticas esportivas no currículo da Educação Básica, tendo como princípios a diversidade, a ética, a integração, a socialização, a inclusão, a participação, a cooperação, o regionalismo e a emancipação. 

Mas a participação das escolas estaduais sempre nesses eventos necessitam de muitos investimentos estruturantes em grande parte da rede, principalmente nos pequenos municípios como Terra Boa, Jussara e talvez Cianorte, falando do estado do Paraná. Mas quando se fala em esporte profissional a situação não é das mais tranquilizadoras, os clubes com sede em pequenas cidades precisam do apoio de empresas e da indústria, mas nem sempre isso dá conta dos gastos. Em alguns casos extremos, cartolas mais abnegados tiram do bolsos o dinheiro para manter uma estrutura digna de ser considerada profissional. 


E quando se trata do esporte amador a situação e tão grave que chega a ser absurda, que esses organizadores acabam arcando com despesas como são os casos do futebol amador em Cianorte.Houve um tempo quando o Sr. Braz Ignacio pagava do bolso engradados de tubaína para os garotos que treinava, entre esses garotos estavam o goleiro Danilo e o meia Fernandinho.



O caso se mostra desesperador em âmbito profissional que muitos clubes do interior do Brasil muitas vezes sem patrocínio master da camisa  e sem uma receita de bilheteria condizente com os investimentos precisa mendigar por recursos para manter suas pequenas estruturas, e quando falamos das categorias de base a situação fica tão ou mais preocupante do que o panorama caótico do esporte amador.


Esporte Olímpico


O fenômeno exposto a cima agregado a diversos fatores, alguns previsíveis, outros nem tanto, convergiram para causar a brusca redução nos incentivos recebidos pelos atletas após a realização dos Jogos Olímpicos no Rio. Há o ineditismo de uma Olimpíada em casa que, historicamente, atrai investimentos recordes para o país-sede - e não se sustentam após o evento. O primeiro ano do ciclo olímpico é, geralmente, mais afetado pelas turbulências financeiras. 


Contribuiu também a forte crise econômica do Brasil, que começou a tirar dinheiro dos atletas antes mesmo da cerimônia de abertura no Rio. O fim da euforia com uma inédita edição dos jogos em casa e agravamento da crise econômica são fatores que ajudaram a secar os recursos para atletas destacados na Rio 2016, há menos de um ano

Por Magno Moreira

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