Vídeos - Paulo Cesar… o “nariz de ferro” calou os ingleses, campeão da Copa de 70, campeão interclubes pelo Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, o racismo e o encontro com Bob Marley

Inteligente quando faz uma leitura do futebol brasileiro hoje, Paulo Cesar vez ou outro se destaca nas mídias falando sobre futebol , um assunto que domina com a mesma intensidade de maestria de quando atuava nas quatro linhas, ele jogou no time desse intrépido e incauto blogueiro,  Paulo César Caju, ex-jogador do Grêmio e campeão mundial Interclubes pelo time tricolor gaúcho, revoltou certa vez aos dirigentes do clube. O ex-atacante, que estava lançando sua biografia, afirmou ao jornal O Globo que o time campeão mundial em Tóquio, em 1983, teve jogadores dopados contra o Hamburgo. 


Caju afirmou que "na véspera do jogo, dois jogadores sugeriram que nós tomássemos bolinhas para aumentar o rendimento. Eu fiquei revoltado e muito triste e não admiti isso. Sempre fui limpo e não podia aceitar aquilo. Mas não adiantou e alguns jogadores tomaram a droga".
Dirigentes do Grêmio presentes no Rio de Janeiro para o jogo contra o Botafogo ficaram revoltados e indignados com os trechos da biografia. O supervisor Antonio Carlos Verardi, funcionário do clube há 39 anos, ironizou o ex-atleta.
"Ele sempre foi polêmico e gostou de discussão. Acho que ele precisa provar o que está dizendo", ressaltou. O vice-presidente Tulio Macedo, diretor de futebol em 83, ameaça processar Caju.
"Se isso for publicado, vamos tomar as medidas cabíveis. São declarações mentirosas e fantasiosas", disparou.
Caju visitou a concentração do time tricolor nesta sexta-feira, mas não fez nenhuma menção sobre a sua biografia.
 

Paulo cesar é um ex jogador de futebol que atuou no futebol carioca, gaúcho e também serviu a Seleção na Copa de 70, também atuou no exterior no futebol da França

Levar vantagem na meia-cancha era o principal objetivo do “English Team” para o decisivo confronto diante do Brasil, compromisso válido pela fase de grupos da Copa do Mundo de 1970. Com a ausência confirmada do experiente Gerson de Oliveira Nunes, o técnico Alf Ramsey respirou aliviado. 

Depois da apertada vitória por 1×0 sobre a Romênia, os ingleses pretendiam obter outro triunfo para garantir o primeiro lugar no grupo, que ainda contava com a Tchecoslováquia, goleada pelos brasileiros por 4×1. No entanto, o que o estudioso Ramsey não esperava era o aparecimento de outro problema. Paulo Cesar Lima jogou muita bola naquele verdadeiro “jogo de xadrez” que Brasil e Inglaterra disputaram no dia 7 de junho de 1970. E pensar que seu nome foi vaiado pela torcida paulista em 26 de abril de 1970, no amistoso contra a Bulgária no Morumbi, pouco antes do embarque do escrete para o México.

Paulo Cesar Lima, ou ainda Paulo Cézar Lima, conforme encontrado em algumas publicações, nasceu em 16 de junho de 1949, na cidade do Rio de Janeiro. Criado na favela da Cocheira, próximo ao bairro do Botafogo, Paulo Cesar foi adotado pela família do ex-zagueiro Marinho Rodrigues, bicampeão carioca pelo Botafogo em 1961 e 1962. Estudante no Colégio Maria José Imperial, o menino Paulo Cesar alimentava o sonho de ficar famoso no futebol. Encaminhado ao Departamento de Futebol de Salão do Clube de Regatas do Flamengo, Paulo Cesar jogava ao lado do irmão de criação Frederico Rodrigues. 


Das quadras ao gramados foi um pulo. Em pouco tempo já estava nas fileiras amadoras do Botafogo de Futebol e Regatas. Sua primeira grande jornada pelo Botafogo aconteceu em 20 de agosto de 1967, na épica vitória contra o América por 3×2, partida decisiva da Taça Guanabara. Escalado na ponta esquerda, Paulo Cesar fez o primeiro gol botafoguense logo no primeiro minuto da partida. O América empatou em seguida, com um gol de Edu Coimbra. Com Jairzinho expulso no final da primeira etapa, o quadro americano aproveitou e virou o placar para 2×1. Restou ao novato Paulo Cesar fazer o gol de empate aos 25 minutos da segunda etapa. Na prorrogação, o mesmo Paulo Cesar liquidou o jogo ao marcar seu terceiro gol na partida.

E naquele ano de 1967, o Botafogo foi o campeão carioca ao vencer o Bangu por 2×1, uma partida marcada inclusive pelo grave desentendimento entre João Saldanha e o goleiro Manga, acusado de receber dinheiro do dirigente Castor de Andrade. Em 1968, com o bicampeonato carioca e da Taça Guanabara, além do importante título da Taça Brasil, Paulo Cesar era uma das estrelas no time da “Estrela Solitária”. Conhecido pelos companheiros como “nariz de ferro”, seu futebol encantava pela elegância e técnica apurada. 

Em 1971, antes da partida decisiva do campeonato carioca contra o Fluminense, Paulo Cesar exagerou nas provocações e foi fotografado com uma faixa de campeão no peito. Mas o gol polêmico do ponteiro esquerdo Lula deu o título ao Fluminense. Com o ambiente pesado no Botafogo, Paulo Cesar foi vendido para o Flamengo, apesar do esforço do Corinthians e de sua torcida para contar com seu futebol. 


                                 Encontro com Bob Marley

Entre os tantos reis da música, não podemos negar que Bob Marley é um dos maiores e mais representativos. O rei do Reggae era também Rei da simplicidade, e do reconhecimento.
Poderíamos ficar aqui nos lamentando o fato de Bob nunca ter feito um show no Brasil, e mais ainda, o fato de a Ditadura Militar ter um grande peso nisso. Mas não… Vamos é celebrar o dia em que essa lenda jogou bola com outras lendas brasileiras, como Paulo César Caju e Chico Buarque.


O ano é de 1980, Marley veio ao Brasil em uma estratégia de marketing para o lançamento de um selo Alemão por aqui, era a Ariola. Olha o timão de artistas que a Ariola já tinha: no primeiro ano contava com Moraes Moreira, Kleiton & Kledir, Alceu Valença, Marina
Lima, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Geraldo Azevedo, depois viria, Chico Buarque, Tetê Espíndola, Wagner Tiso, Elba Ramalho e João Bosco. Havia um subselo, a Island Records, da qual Bob Marley era contratado, e é aí que ele entra na história, e vem par ao Brasil!
Logo em sua primeira parada no país, para abastecer o avião, já foram confiscados os vistos de trabalho de todos, o que os impediria de realizar shows por aqui. Os militares estavam de olho naquela “comitiva”, e trataram de bem cedo já boicotar qualquer apresentação de Reggae no Brasil.
Mas Bob deu outros tipos de show por aqui. Aquele outro show que os brasileiros muito gostam! Um grande fã do futebol brasileiro, Marley se reuniu com outras figuras para uma “pelada” no campo de futebol de Chico Buarque, o Politheama. O jogo contou com a seguinte composição de estrelas:

Time A – Bob Marley, Junior Marvin (guitarrista do The Wailers), Paulo César Caju (Jogador da Seleção Brasileira nos anos 70), Toquinho, Chico Buarque e Jacob Miller.
Time B – Alceu Valença, Chicão (da banda Jorge Ben) e quatro funcionários da gravadora Island Records.

Bob era um grande admirador do jogador de futebol Paulo César Caju, e teve a honra de dividir o campo com ele. Era também Santista de coração, sendo muito influenciado por Pelé, outro ídolo do Rei.

Pesquisa - Magno Moreira/outubro de 2018
 Revisão - Marlon Felipe Sales de Moraes

Conteúdo - https://tardesdepacaembu.wordpress.com

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