A culpa não é das estrelas
2018 foi ano de copa e mais uma frustrante participação do escrete nacional. Em 2014, Felipão propôs uma reflexão pertinente antes do fracasso contra a Alemanha: “No Brasil, temos mania de achar que os outros times não jogam nada”. Porém, sem dar conta, o técnico se incluía no grupo dos soberbos, já que cantou favoritismo e admitiu que a seleção tinha obrigação de ganhar a Copa do Mundo quando o torneio nem sequer havia começado.
Tal qual a crença de eterno favorito, o Brasil também sofre da ânsia por culpados instantaneamente à derrota. Foi assim depois do 7 a 1, com a crucificação sumária de David Luiz, Bernard, Thiago Silva e companhia. E se repete agora, após a eliminação para a Bélgica nas quartas de final, como se a cultura do bode expiatório que começou com Barbosa no Maracanazo fosse o princípio da solução de todos os problemas.
Tal qual a crença de eterno favorito, o Brasil também sofre da ânsia por culpados instantaneamente à derrota. Foi assim depois do 7 a 1, com a crucificação sumária de David Luiz, Bernard, Thiago Silva e companhia. E se repete agora, após a eliminação para a Bélgica nas quartas de final, como se a cultura do bode expiatório que começou com Barbosa no Maracanazo fosse o princípio da solução de todos os problemas.
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