Campeão do mundo com a Seleção em 1970, Paulo Cezar Caju é um homem de bom gosto futebolístico. Quando adolescente, se deleitava vendo da beira do campo os treinos do Botafogo de Nilton Santos, Garrincha, Didi, Amarildo, Quarentinha e Zagallo comandados por seu pai adotivo, Marinho Rodrigues. Depois, como jogador de fino trato com a bola, fez parte de esquadrões como o Botafogo de 1968 com Jairzinho, Gérson, Roberto Miranda e Rogério, a Seleção de 1970 (foi titular nos jogos contra Romênia e Inglaterra) e a máquina do Fluminense de 75/76 com Rivellino, Carlos Alberto Torres, Dirceu, Doval, Pintinho, Gil e outras feras. Por ter jogado com tantos craques (a favor e contra, como gosta de ressaltar), ele não admite meios-termos quando fala de futebol: ou o time joga bem, com técnica e ousadia, ou ele lhe vira as costas.
“Deixei de me importar com o Botafogo, meu time do coração, faz tempo por causa disso. Há quantos anos não temos um time que dá gosto ver jogar? Esse negócio de time guerreiro ou de jogar por uma bola não é comigo.”
História Para os povos da Antiguidade, o manuseio da espada era fundamental, tendo em vista as constantes guerras e batalhas travadas. Mas as armas também tinham caráter lúdico. No Egito antigo, por exemplo, as disputas com objetos que mais pareciam lanças serviam de comemoração para vitórias nas guerras. Naturalmente, as espadas evoluíram ao longo dos anos, tornando-se mais leves e mais fáceis de manusear. A invenção da pólvora, no entanto, reduziu a utilização das lâminas em batalhas. Restou ao lado esportivo manter a tradição viva. Os primeiros esgrimistas reconhecidos foram os franceses Daner, Lafaugére e Juan Luis. Eles estavam entre os mestres que participaram do encontro que começou a definir a técnica da esgrima. Assim, surgiram as regras que consideravam a maneira de tocar a espada no rival mais importante do que o local do golpe. A Federação Internacional de Esgrima só foi criada em 1913. O primeiro Campeonato Mundial da modalid...
Ao contrário de modalidades cuja história não consegue apontar quem é o “inventor” do esporte, o judô tem DNA indiscutível: seu “pai” é o japonês Jigoro Kano. Então um jovem professor universitário de 23 anos e após estudar a fundo as técnicas de jiu-jitsu, Kano tratou de selecionar, modificar e aprimorar vários dos golpes da arte marcial, sempre com o cuidado de eliminar os mais perigosos. Assim, criou um novo estilo de luta, batizado de “judô”. Em 1882, ele fundou o Instituto Kodokan, que, desde o início, pregou que a evolução técnica do praticante do judô estivesse ligada a um avanço espiritual, com base nos ensinamentos orientais que determinam que “muitas vezes é preciso ceder para vencer”. Quatro anos depois da fundação do Instituto Kodokan, em 1886, foi organizada, em razão da escolha anual dos instrutores da Academia de Polícia Japonesa, uma disputa entre várias escolas de lutas do Japão. O evento serviu para comprovar a eficiência e o valor da arte ma...
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